O sopro do vento,
a cerca das vontades,
saculejou o alento,
Ah vento! me deixas saudades.
Já quando tu chegas,
cedo, escuro, outrora
bate à porta, travesso
faz feliz a hora.
E quando vais além,
lá de onde vieste, retornas
lágrimas entornas,
não minhas, não nossas.
Choro da natureza,
que vem e que molha,
da beleza à tristeza,
transeunte flora.