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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Além do vento


O sopro do vento,
a cerca das vontades,
saculejou o alento,
Ah vento! me deixas saudades.

Já quando tu chegas,
cedo, escuro, outrora
bate à porta, travesso
faz feliz a hora.

E quando vais além,
lá de onde vieste, retornas
lágrimas entornas,
não minhas, não nossas.

Choro da natureza,
que vem e que molha,
da beleza à tristeza,
transeunte flora.

Um comentário:

  1. Adorei esta poesia, ainda mais porque os dias estão quentes! Quase deu sentir o vento. Parabéns Liza. Beijos da tia Lu.

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