search

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

[parte IV] A razão ordenava...


Que ela seguisse enfrente e ignorasse aquelas palavras que haviam sido ditas. Ele não merecia a reciprocidade daquele sentimento de amor. Quanto havia chorado ela, por ele, nas noites passadas... Embora tantos fatores lha subissem à cabeça mostrando-a que deveria ignorá-lo, sabemos bem que, contrapondo a razão, há o coração.
Ela não esperava declaração tão direta. O coração bateu forte e ele começava a se aproximar. Deveria beijá-lo? Esquecer de tudo o que havia passado por ele? Não, não devia. Porém o fez.
Beijou-o como nunca havia feito. Ele não deixou de reparar o entusiasmo e logo a segurou pela sintura. Ela se sentia segura. Não conseguia pensar em mais nada que não fosse viver daquele jeito para sempre.
O sorriso permaneceu com eles até o fim do dia quando estavam mais calmos e conseguiram esclarecer tanto amor e mágoa guardados. Conversaram, riram, refletiram. E acabaram entendendo que apesar de tudo que passaram, não deveriam desperdiçar esse amor.
Tiveram medo de toda essa felicidade ser apenas uma ilusão passageira, mas passaram por brigas e crises, o que não deixou diminuir o laço que os amarrava.
E foi assim, depois de algumas confusões que viveram quase felizes para sempre.
Quase felizes, quase para sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário